quinta-feira, 24 de agosto de 2017

ROMARIA DE AGOSTO 
nos ALMENDRES


Em passagem de rotina (avaliar resultados de recente ação de limpeza realizada pelos trabalhadores da Junta de Freguesia) estive ao fim da manhã de hoje (24 de Agosto de 2017) no Cromeleque dos Almendres. Já me tinha apercebido do significativo aumento de circulação automóvel a caminho das Pedras Talhas, mas não podia imaginar a quantidade de gente que ali iria encontrar. É certo que o país está transformado numa verdadeira colónia de férias, certamente com muitas e evidentes vantagens mas, em inevitável contrapartida, também com alguns problemas. O caso dos Almendres (e do respectivo sucesso junto de um público cada vez mais alargado) justificaria já um estudo de caso. Como é que um sítio, praticamente abandonado à sua sorte, consegue atrair tanta curiosidade turística e não consegue gerar qualquer resposta pública ou privada de enquadramento e de salvaguarda que potencie esse interesse e o canalize para a sua própria valorização? Como é que, apesar do óbvio desgaste quer nos acessos quer no próprio solo do monumento, este mantem a respectiva atractividade, pese embora a presença diária (atrevo-me a dizê-lo, sem exagero, após a amostragem de 30 minutos desta manhã) de centenas e centenas de visitantes diários sem qualquer controle ou vigilância?

Como já repetidas vezes aqui o referi, ( http://pedrastalhas.blogspot.pt/2016/12/almendres-inexplicavel-situacao-do.html ) esta situação não se deve à falta de propostas da própria Junta que, infelizmente, têm caído em saco roto...

A última iniciativa tomada, e cujos resultados ainda desconhecemos, concretizou-se na proposta de abertura de um concurso público pela CME para instalação de um Centro de Informação Turística em Guadalupe, junto da saída para o Cromeleque. Pretende-se desse modo atrair um empresário que esteja interessado em instalar e explorar uma unidade de acolhimento e informação turística (em terreno municipal a ceder para o efeito, na própria aldeia), tirando partido da localização num espaço privilegiado do ponto de vista cultural e natural e em crescimento contínuo nos últimos anos. 

O prazo de entrega de propostas terminou recentemente e aguarda-se agora o respectivo desenvolvimento caso haja candidaturas de qualidade, conforme esperamos.

O painel dos Almendres, cujos textos não assinados são da minha autoria, são sem dúvida os textos mais lidos que alguma vez escrevi em vida...

O parque de estacionamento, praticamente esgotado...

A caminho do Menir, apesar do acesso cada vez mais degradado e perigoso, sobretudo para crianças e idosos. Quem será responsável por qualquer acidente que ali possa acontecer?

Em Agosto, ambiente de romaria nos Almendres

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