segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015




Arqueologia no Vale do Tejo



Numa altura em que represento a DRCALEN junto do Museu Nacional de Arqueologia no contexto de um projecto expositivo comum ainda em maturação mas que julgo será do máximo interesse para o Alentejo, caso se venha a concretizar como esperamos, aproveito para recordar uma aventura de há quase três décadas atrás, quando dirigia o Departamento de Arqueologia do IPPC.

Uma exposição produzida em tempo record para o átrio da Fundação Calouste Gulbenkian, por ocasião de um Congresso multidisciplinar sobre o Tejo, respondendo a um desafio da respectiva comissão promotora. E não se tratou apenas de uma exposição documental, bem pelo contrário. Apesar dos escassos meios foi possível congregar as boas vontades de muita gente, em particular como é habitual nestes projectos, das autarquias interessadas e mostrar em Lisboa materiais arqueológicos de todo o vale. Recordo que, julgo pela primeira vez, estiveram expostos materiais de uma necrópole romana, incluindo vidros muito raros, que havia sido escavada décadas antes pelo Dr. João Bairrão Oleiro, no Rossio de Abrantes. Apesar do curto tempo de duração da abertura ao público (1 a 18 de Outubro de 1987) da iniciativa perdurou um pequeno livro/catálogo sobre a Arqueologia do Vale do Tejo, que ainda é possível encontrar à venda na Loja da DGPC. Uma nota final. Apesar da colaboração empenhada de toda a equipa do Departamento à época, destacou-se nesta iniciativa a Filomena Barata, no que terá sido um dos primeiros projectos de museografia arqueológica em que participou. Aproveito esta nota para tornar acessível a "folha de sala" que na altura se disponibilizava aos visitantes, bem como algumas fotos que documentam o evento.

No dia da inauguração (1 de Outubro de 1987), o Presidente da Câmara Municipal de Vilva Velha de Ródão, Professor José Batista Martins (já falecido) e Luis Raposo, entre outros.



António Carlos Silva guiando a visita inaugural. Ao centro o conhecido historiador José Hermano Saraiva, entre outros.

O meu antigo colega do Departamento de Arqueologia, Fernando Lourenço (de bigode)



José Hermano Saraiva conversa com Farinha dos Santos

Ainda José Hermano Saraiva


Luis Raposo à conversa com Rui Parreira





Aspectos dos trabalhos de montagem. Nas fotos, Isabel Costeira entre outros colegas do IPPC












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