terça-feira, 28 de abril de 2015

O Museu de Évora e a Arqueologia da região, um testemunho de há 20 anos...


O Museu de Évora é sobretudo conhecido pela sua importante colecção de pintura antiga, com especial destaque para o monumental retábulo da Sé. No entanto, desde a sua fundação remontando à colecção trazida para Évora pelo Arcebispo Frei Manuel do Cenáculo, que a arqueologia nele sempre esteve condignamente representada, ainda que inicialmente muito focalizada, ao gosto dos tempos, na epigrafia e na estatuária clássica ou medieval. Em 1970, com espaço ganho no seu subsolo, seria finalmente aberta uma galeria dedicada à Pré-história, domínio que nos anos 60 conhecera um desenvolvimento assinalável na região de Évora, com as descobertas dos Almendres, Anta Grande do Zambujeiro, Escoural, etc... Nos anos 80, com o funcionamento da Universidade e a instalação em Évora dos Serviços Regionais de Arqueologia do IPPC, a arqueologia regional conheceria novos desenvolvimentos a que o Museu de Évora não era estranho. Com os documentos anexos recordamos um ciclo de conferencias promovido em 1993 no Museu de Évora, chamando em particular a atenção para os temas focados, eles próprios o retrato da arqueologia de Évora, duas décadas atrás. Hoje com a última remodelação e com o espaço recuperado no subsolo do antigo Forum Romano, a arqueologia ganhou uma presença mais consistente no conjunto do acervo patrimonial do Museu.


A conferencia de António Carlos Silva no dia 24 de Novembro de 1993

A inauguração da Sala de Arqueologia do Museu de Évora em Maio de 1970


Aspectos da actual galeria arqueológica do Museu de Évora, espaços recuperados com as escavações na área do Forum Romano, em cuja investigação participou o Doutor Theodor Haushild que aparece na foto anterior.

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