Senhora da Cola
Entre Janeiro de 1993 e Dezembro de 1995, mantive em parceria com o Luis Raposo, uma cooperação regular com o suplemento "Cultura" do Diário de Notícias, assumindo em conjunto a responsabilidade por uma página de Arqueologia naquele jornal. Inicialmente de cariz quinzenal, intercalando com uma "História da Alimentação " assinada por Luis de Stau-Monteiro, com o desaparecimento deste autor, essa colaboração tornar-se-ia semanal, o que obrigava a um esforço redobrado da nossa parte, quer na identificação de temas apelativos, quer sobretudo no seu desenvolvimento em termos que interessassem ao público leitor do DN. Mais tarde, por proposta da Europa-América, surgiu a oportunidade de editar grande parte daquelas crónicas em livro, o que viria a concretizar-se em finais de 1996, na colecção Forum da História e sob o título "A linguagem das coisas- ensaios e crónicas de Arqueologia". No entanto, e porque não foi possível editar todas as crónicas, aqui irei deixando neste blog, usando para isso os próprios originais editados no DN, alguns dos textos não usados na colectânea. Começo por um artigo sobre o Castro da Cola, numa altura em que, por razões de próxima edição de um livro sobre Abel Viana, ando de novo às voltas com os valiosos contributos para a arqueologia alentejana daquele arqueólogo, desaparecido há meio século.
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