segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Por terras de Valverde e Guadalupe (1)


Ao contrário do que acontece com outras grandes propriedades da região, que a pretexto das exigências da exploração agrícola e à revelia da tradição alentejana, impedem ou hostilizam hoje todo e qualquer acesso não autorizado, a Herdade do Barrocal e Álamo (cerca de 3000ha) mantém ainda a possibilidade de alguma circulação no seu interior graças à instalação de passadeiras "canadianas" que impedem o extravio do gado. E ainda bem, esperando que abusos ou vandalismos, que infelizmente são também uma realidade, não venham um dia a mudar procedimento cada vez mais raro. Tal circunstancia possibilita assim a, dois passos de Évora,  a descoberta de uma paisagem rural, tipicamente alentejana, especialmente marcada pela contínua presença humana, desde a Pré-história aos nossos dias.

Barragem do Barrocal
Anta 2 do Barrocal
Num dos acessos ao Monte do Barrocal, sinalética sobrevivente dos "circuitos megalíticos" promovidos pela CME e SRAZS nos anos 80 do século passado

O Monte do Barrocal

Anta 1 do Barrocal, junto ao velho pombal

Ruinas romanas, cemitério e Igreja de Nª Sª da Tourega, em terras do Barrocal

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