Portas do Ródão
Por muitas e variadas razões, a estreita garganta formada pelo Tejo na travessia das cristas quartzíticas do Ródão, as conhecidas "Portas do Ródão", têm um lugar especial na minha imagética pessoal. Aí passei pela primeira vez algures no final dos anos 60, em viagem de grupo de jovens amigos da Amadora (no então já velho FIAT do pai do Pipa), no regresso de uma viagem à Serra da Estrela, com ida por Coimbra e volta por Castelo Branco. Regressaria poucos anos depois (1971) de comboio para participar nas primeiras campanhas de levantamento de arte rupestre do Vale do Tejo, acompanhando a restante equipa do GEPP. A partir de então, até meados dos anos 80, a viagem repetir-se-ia várias vezes ao ano, primeiro por causa da Arte Rupestre, depois pelo Paleolítico (Vilas Ruivas, Monte do Famaco, Foz do Enxarrique...). Depois foram rareando e desde que o IP2 nos desvia para jusante, atravessando o Tejo sobre a Barragem do Fratel, só mesmo de propósito retomo à visão das velhas Portas aqui representadas num desenho do Século XIX e numa foto minha da fase Enxarrique (início dos anos 80).
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