Memórias das Pedras Talhas, um ano depois...
Faz hoje um ano que este "blog" começou (ver aqui). Estavam-lhe então subjacentes duas motivações principais. Por um lado o medo de algum "vazio", resultante da drástica mudança de funções ocorrida poucos dias antes (em 31 de Agosto de 2014, terminara as funções de Director de Serviços dos Bens Culturais da Direcção Regional de Cultura do Alentejo). Por outro, a vontade de aproveitar os tempos que me restavam de serviço (estimava então que seriam entre 2 a 3 anos e um já lá vai...) para, com acesso a documentação e o ambiente adequado, passar a escrito algumas memórias e experiencias da minha já longa vida profissional dedicada às questões do património e da memória.
Passado este ano que balanço posso fazer do exercício? No que respeita a regularidade, ela foi variando. Aliás nos últimos dois meses, coincidindo parcialmente com as férias, o nº de entradas decaiu drasticamente. Ainda assim produzi 118 "posts", de dimensão bastante variada ainda que alguns recuperando directamente documentação antiga, o que perfaz uma média de 1 post de 3 em 3 dias... Não o que eventualmente previra mas mesmo assim, algo esforçado. Quanto à respectiva "audiência" (e embora esse aspecto possa parecer menos importante, não deixamos de nos tocar por saber que somos lidos por alguém...) o blog esteve perto de atingir nestes 12 meses, as 12 000 "visitas", ou seja uma média próxima das 80 visitas diárias. Muito longe é verdade das 6 000 que atinge diariamente o "blog" da minha nora, mas nem todos somos profissionais destas coisas...
(http://amaeequesabeblog.blogspot.pt/).
De qualquer modo, existem factores que distorcem aqueles números. É que se a entrada mais procurada atingiu as 1700 visitas, (um texto que gostaria de não ter escrito (Pedro Alvim) algumas não chegaram sequer à dezena de visualizações. Quanto aos países de origem das buscas, infelizmente não consigo identificar (burrice minha, certamente) todos os países. As estatísticas dão-me apenas os 10 países com mais procuras, naturalmente liderados por Portugal onde têm origem cerca de 75% das buscas. Mesmo assim fica ainda uma margem significativa, a esta escala, de pesquisas internacionais (cerca de 3 000 ao longo dos 12 meses). Quanto a países, o gráfico anexo diz quase tudo, com os Estados Unidos a liderarem com quase 800 consultas, seguidos da Alemanha com pouco mais de 300. Para além dos 10 países indicados, há ainda uma miríade de proveniências (cerca de 500) de países muito variados.
Quanto ao futuro próximo do blog, confesso que me é difícil perspectivá-lo de momento. Existe alguma vontade em prosseguir, procurando manter pelo menos o nível de regularidade atingida neste 1º ano. Em todo o caso, só o farei enquanto tal me der algum prazer. Apenas por obrigação, não obrigado.
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