Um 1º de Maio a caminhar
Há cerca de um ano a União de Freguesias da Tourega e Guadalupe, desafiou o José Pedro Calheiros e a SAL, para testar um percurso pedestre ainda transitável (com quase 25 km) e que permite a visita a alguns dos principais monumentos arqueológicos do seu território. Desse primeiro ensaio que teve pouca adesão, talvez por deficiência de divulgação, demos então conta neste blog (ver aqui) .
Resolvemos por isso repetir a experiência, até porque ainda não desistimos do propósito que norteou esta iniciativa: marcar no terreno o percurso, obedecendo às normas e regras do pedestrianismo e obter a respectiva homologação junto das entidades competentes. Esta zona, por razões óbvias já é regularmente procurada por grupos turísticos organizados e enquadrados por empresas especializadas, que percorrem sectores específicos do trajecto em causa. No entanto julgamos que haverá condições para que essa actividade possa ser também realizada sem a necessidade desse enquadramento, o que, certamente, atrairia um número crescente de praticantes, com todas as vantagens.
Ao contrário do que aconteceu o ano passado, a caminhada do passado dia 1 de Maio, atraiu este ano três dezenas de interessados, quase todos forasteiros (Évora, Borba, Lisboa, Almada, etc...) que, julgamos nós pelos comentários e reações, apesar do cansaço, deram por bem empregue a experiência.
Por razões de divulgação, o início e final da caminhada, foi sinalizado junto do futuro "Centro Interpretativo dos Almendres", uma estrutura em início de construção e que esperamos venha a ser uma estrutura de apoio para este tipo de iniciativas e actividades de cariz turístico-cultural. Infelizmente e ao contrário do que estava previsto, dadas as condições climatéricas, as obras estão muito atrasadas. Ainda assim, por coincidência, nas vésperas da caminhada, tinham sido betonadas as respectivas fundações, operação registada em foto magnífica do Mário Carvalho, um dos promotores deste projecto.
Uma honra ter iniciado este trabalho em comum para bem da promoção do Alentejo e do seu património. Obrigado.
ResponderEliminarJosé Pedro Calheiros
www.sal.pt